Se sua empresa tem uma alta demanda de recursos naturais e na produção gera algum tipo de impacto social ou, simplesmente, quer gerar valor compartilhado, realmente recomendamos que você acompanhe este artigo atentamente.
Dizemos isso porque nossa diretora, Liliane Lana, e nossa parceira, Mariana Lyra, produziram um conteúdo sobre a aplicação prática dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O diferencial do artigo tem a ver precisamente com a aplicação prática dos ODS, que representa um dos maiores desafios para as organizações como as que atendemos, dos 1º, 2º e 3º setores da economia.
Se você já conhece a Bridge, sabe como estamos conectados com a missão de “espalhar o cuidado consciente” em relação a todo e qualquer assunto que esteja relacionado com o desenvolvimento socioambiental.
Siga com a leitura e vamos falar sobre a Agenda para o Desenvolvimento Sustentável e como sua organização deveria estar mais informada sobre isso!
Em 2015, a Organização das Nações Unidas lançou a Agenda para o Desenvolvimento Sustentável 2030.
No documento, podemos encontrar 17 objetivos que se configuram como uma chamada de emergência para todos os países –desenvolvidos ou não-, em uma aliança global.
O plano de ação contemplado pela Agenda considera ainda o desdobramento dos 17 objetivos em 169 metas, que versam sobre questões fundamentais do desenvolvimento sustentável e humano.
Tudo isso foi concebido sob cinco perspectivas diferentes:
Ainda em relação aos ODS, suas temáticas tratam de questões como a erradicação da pobreza, a garantia da segurança alimentar, o fomento a uma agricultura sustentável, a promoção de ações voltadas ao bem-estar, a igualdade de gênero, a busca de energias mais limpas, o consumo e produção responsáveis, entre outras.
Você pode consultar a lista completa na página brasileira das Nações Unidas dedicada à Agenda. Caso queira se aprofundar em algum dos 17 objetivos, como os que tenham a ver com a sustentabilidade nas empresas, pode clicar em itens como:
Desde sua criação, os ODS ganharam o mundo e, assim como sua representação visual multicolorida, entraram de vez para o dia a dia de todos os profissionais que, de alguma forma, se empenham em colaborar para um mundo mais sustentável.
Por mais que todos os objetivos que figuram nos ODS sejam louváveis, também é preciso fazer com que todos e cada um deles possam ser desenvolvidos na prática.
Neste sentido, a comunidade acadêmica e os cientistas têm formulado considerações relacionadas às interconexões entre os objetivos. Ou seja, para atender a alguns deles, outros podem sair prejudicados.
Um dos primeiros desafios é entender quais deles apresentam maior capacidade de potencializar uns aos outros e quais são os que, de alguma forma, evidenciam algum tipo de conflito de interesses, conhecidos como trade-off.
Essa problematização, que busca entender melhor estas relações de interconexões, está sendo chamada de “desafio da integração e das interdependências dos ODS”.
Até mesmo porque, ao observarmos a abrangência dos ODS, percebemos que seu alcance é extremamente amplo.
Sem que os envolvidos efetivamente se dediquem a aprofundar seus conhecimentos em relação às metas e indicadores de cada ODS, corre-se o risco de que a compreensão seja muito superficial.
Não se trata somente de apropriar-se da alegre representação multicolorida de ícones para pautar discursos de representatividade, sustentabilidade e justiça social: as pautas precisam ser levadas à prática real.
Por exemplo, não existe mudança sem o entendimento do contexto.
Importar os objetivos sem que eles possam ser correlacionados com as características particulares de cada realidade é o primeiro passo para ignorar precisamente o ambiente onde os ODS precisam ser desenvolvidos.
O mais provável é que algumas pautas sejam mais relevantes para alguns lugares do que para outros. E ninguém melhor para realizar essa apreciação do que as organizações do 1º, 2º e 3º setores da economia.
Na Europa, para ilustrar uma forma possível de fazer isso, o SDG (sigla mundial para a versão em português de ODS) criou frentes de trabalho que trabalham em conjunto para assegurar a coesão entre as diferentes ações.
Ficou claro desde o princípio que era fundamental que a sociedade civil tivesse uma participação mais ampla nas iniciativas.
Neste sentido, o SDG Watch Europe forneceu apoio para que organizações de cada país pudessem colaborar com o acompanhamento da implementação dos ODS.
Mais ainda, envolver outros players importantes e relevantes de cada localidade fez com que as ideias contidas nos ODS chegassem a um público mais extenso, e não pela mão da ONU, senão por entidades reconhecidas pelas populações locais, o que aumentou o poder de penetração e aceitação de tais objetivos.
Relacionamentos saudáveis têm muito mais chances de acontecer quando o diálogo entre as partes é feito com empatia, atenção plena, conexão. Quando há lugar tanto para a consciência como para a atitude ambiental que, inclusive, compreenda o homem como parte disso.
Ao pensarmos nos desafios impostos pelos ODS, é preciso criar pontes que considerem o entendimento dos contextos.
Caso contrário, todo o esforço por definir as ações que nos podem levar a um mundo melhor se diluiriam. Alinhados com estes objetivos, a missão da Bridge é melhorar o mundo espalhando o cuidado consciente.
Até aqui fizemos uma versão condensada do artigo sobre as aplicações práticas dos ODS. Você pode também ler o material na íntegra, é só clicar neste link.
E aproveitando a oportunidade de sua atenção até aqui, queremos lhe perguntar: você também se sente feliz e produtivo quando se envolve com projetos que fortalecem relações e aumentam as oportunidades para as pessoas realizarem seus potenciais?
Nós, da Bridge, acreditamos que podemos fazer algo concreto por um mundo melhor.
E você, em que acredita? Vamos espalhar o bem hoje.